Movimentos ordenados,passos marcados em sincronia,involuntariamente mexo meu corpo,quero parar.Não quero ser um mero robô do tempo,seguir um cotidiano,predeterminar como será o meu dia,quero viver.Acordar e dormir sem saber o que me espera ao longo desse intervalo de tempo.Não quero seguir agenda,olhar calendário nem correr contra o relógio,o tempo é relativo?Não.Atrasos,atrasos,atrasos,preciso viver no tempo certo,nas horas certas,nos dias certos.Volto ao meu papel de marionete,marionete do tempo,da vida.Não cortem as cordas dos meus braços,eu já não sei mais viver sem o meu relógio.
Fechando portas
Há 9 anos


Só não deixe a marionete perder o brilho que tem.