Corda, tábua, árvore, monto um balanço. Impulso. Vai, pensamentos aparecem, diversos. Volta, esqueço de milhares de coisas, faço um momento único. Vai, resgato minha infância, sulgo todo o ar que encontro. Volta, sinto frio na barriga, viro a cabeça e olho a paisagem atrás de mim. Vai, volta, vai, volta. Canso. Tenho que fazer outro balanço, bem mais complicado, esse não exige materiais, necessita-se de pensamentos, atitudes certeiras e apostas. Ficam as coisas boas, vai-se as negativas. É praticamente uma lipoaspiração de expecatativas, ações, importâncias e vivências ruins. Me sinto mais leve. Essa mistura infantil e adulta me deixa mais humano, me deixa mais real, equilibrado. Balanço êh ado!