
Construímos muitos sonhos, declaramos amores, pensamos em ingénuas hipóteses, formamos um ser, um organismo vivo que fala, pensa e sente. Nas crendices somos mestres, nas superstições damos aula, nossa memória é repleta de dicas e formas de como construir uma vida melhor. Construímos? Ou nos iludimos com o passar do tempo? O cansaço me abate, rebate minhas aventuras mais loucas e me traz de cara com a mais veemente realidade: a despedida. Não derramo lágrimas, não me declaro um ser saudosista, sou um ser do mundo, do futuro, do desenvolvimento. Sou maduro e estou crente que as demências que me cercam são apenas inimigos de guerra prontos para serem aniquilados em território patriotra, que as lamúrias maternas possam encharcar o solo e ajudar no brotamento de novas e avançadas barreiras. Na frente estarei, armado até os dentes, para conquistar meus novos objetivos, custe o que custar, na dor de quem seja, que minha bandeira esteja sempre arqueada e flamejando, de forma visível, para qualquer um que passe.


Postar um comentário