
Visões turvas de pessoas que insistem em olhar de perto o que não devem. Muitas cabeças, dezenas de vozes, olhos fixados em mim, o que tenho de diferente hoje para não enxergar aqueles que me visualizam e entender o que se passa comigo? Ao mesmo tempo que sinto-me especial penso ser o mais novo dos bichos do zoológico, enjaulado, sedento por uma platéia que só te admira por ser algo diferente da realidade deles. Não sou tão diferente quanto parece, na verdade cada ser humano tem a sua cereja do bolo, o seu diferencial, pena que muitas vezes os outros, que te assistem, invejados, olham de uma forma estranha, medrosa, tímida, incapaz, incomum. Vultos e mais vultos, me resta até a dúvida de quantos desses são pessoas conhecidas, próximas ou apenas gentalha se aproveitado de maledicências. Pobre gente. A pior coisa de uma história a ser escrita é viver vidas que não são sua, saiam dessa, contrua o seu o mundo, o seu rumo, não olhe só para o seu umbigo, porém saiba a hora de deixar de ser coadjuvante de uma vida que não te pertence.


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