Nada mudou em instantes, o sorriso ficou no lugar, o adeus pairou no ar, as dúvidas passaram despercebidas e as certezas, dedo a dedo, escolhidas. Aqueles que ficaram parados, olhando, perceberam que as coisas andam, pouco a pouco, diferentes, mudaram as paisagens, as vontades e até mesmo as atividades, antes rotineiras, agora novas ou renovadas. O ato de apenas desejar ser feliz é forte, um mantra positivo de revitalização, a busca pelo além de alguém, pelo desligamento, liberdade de memórias, passadistas, que hoje de nada servem. Me sinto novo, de novo, em um recomeço esperançoso, querendo viver, mais e mais, novas experiências, usando aquelas de antes, sem sucesso, como exemplo a não ser seguido novamente. Não irei me entregar de corpo e alma a relações duvidosas, ficar cego para a mudez alheia ou deixar-me encantar por falsos olhos de brilhantes que escondem uma realidade desconhecida, não. Nada deve se repetir da forma que ocorreu, tudo deve ser de uma forma diferente e que os erros recolhidos como bagagem experimental sirvam para expelir antagonistas da minha vida romântica.