Joguei meu coração ao vento, chorei lágrimas de um ontem que jamais esperou vivenciar esse hoje, acreditei que tudo permaneceria igual, mudou. Entregue ao novo percebi que de novo estaria adentrando em uma linda história, sem motivos aparentes, me entreguei, apostei, tentei criar um mundo, diferente, mas com a mesma essência de todos: o amor. Plantei, reguei e quando deverás fui colher percebi que havia esquecido de tratar a praga, que devastou a minha mesma plantação anterior: a confusão. Dessa vez vacinado olhei a situação de uma forma diferente, mesmo ouvindo o mesmo discurso, vindo de uma personagem completamente desigual, fui frio, desumano, calculista e nem um pouco sábio, mas fui eu, aquele eu que nunca fui. Me dispo de qualquer argumento de imaturidade, eu me amo, sabe? E sempre que eu penso em amar eu lembro de me amar. Sou merecedor de olhos, verdadeiramente, atenciosos, sou ganancioso por fidelidade, paixão, tesão e certezas de um amanhã que só o que é sentimentalmente meu pode me ceder. Espero o tempo que for para dividir benefícios que nenhuma, mas nenhuma pessoa mesmo, pode doar para outra, mas espero, me privilegiando, sempre.