Perdida pelos cantos, estendida pela casa ao lado, debruçada na grama alheia, derrotada pela tristeza; Onde encontra-se a felicidade? Os dias, pouco a pouco, vão me servindo de enquete para achar essa resposta que eternamente estará evidenciada na minha vida. Os fatos que me baseio, as situações que eu vivo, os sonhos que eu almejo, tantas coisas são responsáveis para a formação de um concreto estado de satisfação. Ao passar do tempo percebo que tudo, na verdade, é um processo de construção e aprendizado, a plenitude do encontrar-se sempre feliz não existe, a vida é uma balança de humores, amores, amizades, desejos, altos e baixos que constroem esse estado de uma forma louca e bipolar que mexe com todas as sensações do meu corpo. Ontem eu vivi um estado sastisfatório, delirante, onde as mãos e os pensamentos se ritmavam freneticamente, o desejo se confundia com o prazer, hoje, ao acordar, mesmo com todas as lembranças, já me sentia saturado e limitado, o desânimo tomava conta do meu peito, o carnal e o espiritual se digladiavam e a saudade, a saudade daquele passado, miserável, fazia meu peito chorar rios de sangue e dor. Paradoxal. Preciso curar feridas antigas que não cicatrizam com a felicidade momentânea, preciso felicitar a vida atual esquecendo as dores passadas, quero, desejo e espero. Feliz estarei quando ao acordar nem do seu sorriso conseguir lembrar, felicidade.
Escolha
Há 3 anos
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