Eu tento me manter em um patamar elevado. Não me misturo, não procuro, não acho. Me sinto único ao mesmo tempo que me transformo como mais um dos normais do mundo. Mas todos não são anormais? Diferentes? Creio que não. Creio que até nas diferenças que pensamos ter nos mostramos iguais, uns aos outros. Temos os mesmos problemas, as mesmas necessidades, cada qual em sua realidade. Subo, escalo, não mudo, me calo, escrevo meus devaneios, sou eu mesmo e feliz assim estou. Quem apontou o defeito, quem construiu o enredo, que narrou o fato, quem pensou ter visto o ato não viu, mentiu, inventou, riu, dissimulou e se frustrou, das minhas atitudes sei eu, do meu ser sou eu e da minha vida é minha. Subo, pulo, jogo, expulso, mudo, trago aqueles pra minha vida que merecem encontrar-se ao meu lado. Au revoir...