Aponto para o alvo, me lanço, acerto! No fundo o público aplaude, o prêmio conquistado, de fato, é fabuloso, possuí olhos brilhantes, sorriso entorpecedor, aroma inebriante e faz meu coração pulsar por algo, por algo, por algo, amor? Nesse jogo de erros e acertos, conquista e desprezo, promessas e lamúrias, eu me pego envaidecido por alguém que, hoje, não mais transparece o que eu desejo, me sinto, literalmente, um cego em tiroteio, participante de um jogo onde sempre estou vendado, é difícil lidar com o opaco, é amedrontador conviver com o desconhecido. Sou medroso, cauteloso, me inferiorizo, tenho receio de errar, tenho receio de errar algo que nem eu sei o que é, não imagino, não percebo, creio que na verdade nunca quis saber, sou vítima, sou malandro, sou amante, errante, sempre. Passei um bom tempo pautando minha vida nessa vontade de ganhar, nessa necessidade em encher, novamente, meu coração de desejos loucos, vontades únicas, beijos quentes! Sempre é o tempo que espero, pra sempre são as duas palavras que revelam!
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Há 3 anos